Doria publica nota de repúdio e diz que sua família está sendo ameaçada

O Governador de São Paulo, João Doria, enviou, através de sua assessoria, uma nota de repúdio aos extremistas alegando que a eficácia da vacina Butantan, a defesa intransigente da vida e a adoção de medidas emergenciais para evitar o colapso na saúde do Estado elevaram o ódio e o desespero dos radicais negacionistas.

“Eles integram grupos cada vez menores. Mas, perigosamente violentos. Nas últimas semanas, estes fanáticos e extremistas aumentaram o tom das agressões a mim e ao governo de São Paulo. Infelizmente, porém, as ameaças se estendem agora à minha família: minha esposa, Bia, e aos nossos filhos. Elas partem de pessoas sem limites, guiadas por uma cegueira destrutiva, pelo ódio, pelo fanatismo sem precedentes”, diz o Governador na nota.

Doria ainda afirma que constantemente sofre importunações, xingamentos e ameaças desses extremistas em frente à residência dele, prejudicam também os vizinhos que têm sua paz afetada, bem como a segurança e o direito de ir e vir.

“A luta pela saúde e pela vida dos brasileiros de São Paulo exige repúdio aos ditadores. Conheço os males do radicalismo político. Ainda criança, fui obrigado pela ditadura a ir para o exílio, após meu pai ser um dos primeiros cassados pelo golpe militar de 1964. Impedir alguém de viver no seu próprio país, por discordância de opiniões, é um dos grandes crimes das ditaduras. Impedir alguém de permanecer em segurança, na sua própria casa, é o crime pelo qual os radicais do momento responderão, na justiça, com os instrumentos do Estado Democrático de Direito. O Brasil precisa de paz, união e vacinas para vencer a pandemia e a crise econômica”, finaliza João Doria.

Ataque no ano passado

O Governador já recebeu ameaça de morte em março do ano passado e teve que cercar sua casa por seguranças. A mensagem teria sido enviada para o celular dele por grupos que apoiam o Presidente da República.

A mensagem dizia que a casa de Doria seria invadida, o que levou as forças de segurança do Governo do Estado a cercar a residência para protegê-lo de um eventual ataque.
Por: DHoje

Por: da Redação

Jornalismo