Para escolher um prefeito, espera-se que de quatro em quatro anos haja uma disputa eleitoral nas cidades. No entanto, nem sempre esta é a realidade do cenário da escolha do chefe do Executivo.
Na região, entre os 100 prefeitos eleitos em 2016 nos municípios atendidos pelo Publi.QC, sete deles iniciaram sua campanha com a certeza de que seriam eleitos.
Isso porque Dolcinópolis, Jales, Mira Estrela, Nova Granada, Orindiúva, Pontalinda e Valentim Gentil tiveram candidaturas únicas à cadeira da Prefeitura.
Na época, Américo do Nascimento (MDB), Flá Prandi (DEM), Márcio Borges (MDB), Dra. Tânia Yugar (PSB), Maurício Bronca (MDB), Elvis Sousa (PTB) e Adilson Segura (PSDB) concorreram sozinhos à disputa.
Em algumas das cidades, como Dolcinópolis e Pontalinda. Os candidatos até chegaram a ter concorrentes. No entanto, no decorrer da campanha, eles tiveram suas candidaturas impugnadas ou indeferidas.
Segundo a legislação eleitoral, mesmo havendo apenas um candidato a prefeito, é necessária a realização do pleito.
Para vencer, o candidato precisa de apenas um voto. Se todos os eleitores se absterem, fica obrigatória a realização de uma nova eleição, caso contrário com apenas um voto, o candidato leva a vitória.
Portanto, a informação de que se mais da metade dos votos forem nulos, novas eleições precisariam ser convocadas é falsa.